Já começo o post pedindo desculpas – era proibido tirar fotos na exposição e por isso todas as acima foram ‘contrabandeadas’ (obrigada Marina, Carla e Mandy pelo help <3) de um iPhone mais próximo quando o segurança estava destraído! 

Como vocês já devem estar (com os moicanos) carecas de saber, o tema do Costume Institute do Metropolitan Museum é o Punk e como a sua cultura influenciou a moda. E que história! São mais de 40 anos ditando rebeldia e spikes por aí e o pessoal do museu + Moda Operandi + Condé Nast, os idealizadores da mostra, fizeram um trabalho excepcional de contar cada detalhe dessa tribo que se tornou cultura.

E o que esperar? Entrei no hall já extasiada com a música alta tocando, um telão com vídeos em sua maioria do Sid Vicious (vocalista do Sex Pistols) e uma grande expectativa. Foram 5 ou 6 ambientes com temáticas diferentes dentro do punk, desde essa seção de roupas mais “comuns” (só que não – tudo Balmain, Burberry e muita, mas muita Vivienne Westwood – ela, por sinal, é a rainha da festa punk de Nova York!) até peças de passarela, red carpet, Alta Costura e DIY, tudo grifado, claro. Todos têm o seu encanto, mas diria que o DIY é o mais interessante de ver e analisar, pois dá para notar até onde vai a criatividade de um estilista. Têm looks imitando sacos de lixo (McQueen), saia feita de sacolinhas de plástico (Moschino), graffitis (Stephen Sprouse)…

Fui visitar a expo em uma terça de manhã, às 10h, e aconselho para quem vá que faça o mesmo. Não tinha fila e nem tanta gente lá. Como gosto de ler tudo, me perdi por horas em cada look e escritos nas paredes, então perto do 12h já tinha um aglomerado bom de pessoas entre os corredores, daqueles de ter que pedir excuse me pra passar! rs

Outra dica: não sei se vocês sabem, mas o Metropolitan não tem taxa de ingresso definido – está escrito na bilheteria um valor sugerido e você paga o quanto quiser para entrar. O mesmo acontece no Museu de História Natural, do outro lado do Central Park!

Nunca houve uma desculpa tão boa para reviver o punk no armário como em 2013, hein?

– Nathalie